Assim começa o artigo, ainda em seu resumo, que vocês poderão ler na sequência: “O futebol é um dos esportes mais assistidos e praticados em todo mundo e a cada dia torna-se mais profissional, portanto há uma grande concorrência entre os clubes para sobreviver”.
Indubitavelmente, o futebol é um esporte de massas. Apesar das críticas do público dos Estados Unidos, que acha o nosso futebol (soccer) menos atrativo que o deles (futebol americano, american football), é o esporte que atrai milhões de espectadores no mundo todo, seja nos campos de várzea, seja em suntuosos estádios de futebol.
Estádios, estes, que possuem marca, donos, empresários de sucesso em seus países e cidades, e que investem milhões no esporte. Casos como o do Barcelona, Chelsea e Real Madrid, conhecidos pelas milionárias transações, jogadores famosos e altíssima lucratividade. Aqui no Brasil, apesar de incipiente, o movimento de profissionalização mostra alguns resultados, vide os casos do Inter de Porto Alegre, do São Paulo FC e do A. Paranaense. Os clubes descobriram que, para investir no clube, é preciso ter bons atletas, pois este é o seu negócio, e ir um pouco além: investir na imagem do club.
Uma marca de sucesso deve estar associada a fatores tangíveis e intangíveis. No caso do futebol, é fácil demonstrar. Os fatores tangíveis referem-se, por exemplo, à estrutura do estádio, aos elementos visuais disponíveis, e às conquistas reais do clube. Os intangíveis estão diretamente associados a estes e poderíamos citar a paixão pelo clube, as sensações experimentadas no estádio (experimente um bom estádio, com ótimos serviços e opções diversas, e saberá do que estou falando), e até mesmo, benefícios em se tornar um sócio-torcedor: ser parte da história, se relacionar diretamente com o clube, sentir-se parte e ser responsável pelas conquistas. Estas coisas devem andar juntas.
